NARCISO NHACILA, em Abidjan
Quando Moçambique e Mali se encontrarem esta tarde (17:00 horas), em jogo dos quartos-de-final do Afrobasket da Costa do Marfim, estarão em campo duas das selecções com maiores pergaminhos no basquetebol continental e que estarão a fazer o nono jogo entre ambas.
Seguindo em quarto lugar como o país com o maior número de participações na competição (19), Moçambique perde somente e precisamente para a dupla Mali e Angola (21) e, ainda, o recordista Senegal (26).
Enquanto Moçambique esteve perto do título em três ocasiões, todas jogando em casa em 1986, 2003 e 2013, o Mali foi campeão uma única vez, em 2007, no Senegal e foi finalista vencido em 2009 e 2021, no Madagáscar e Camarões, respectivamente.
Se, por um lado, o “cinco” nacional ficou no terceiro lugar três vezes, na Tunísia-1990, Senegal-1993 e Nigéria-2005, o Mali terminou como terceiro classificado cinco vezes no Egipto-1968, Madagáscar-2011, Mali-2017, Senegal-2019 e Ruanda-2023.
Marcou presença em duas edições do Campeonato do Mundo na República Checa (2010) e Austrália (2022), contra apenas uma de Moçambique, na Turquia (2014).
Em 2008, disputou uma única vez os Jogos Olímpicos, em Beijing.
Equipa cotada, não estranham as dificuldades que impõe a Moçambique, de tal sorte que, nos oito anteriores jogos entre ambos, o “cinco” nacional tenha ganho apenas um e perdido os restantes sete.
O primeiro encontro de sempre entre as duas equipas foi no dia 27 de Dezembro de 1984, no Senegal, com as malianas a vencerem por 92-84.
Volvidos quase seis anos, no Tunísia-90, Moçambique conquistou a sua única vitória (60-39), a 6 de Novembro.
Nos 19 anos seguintes, as duas selecções jogaram por seis ocasiões no Afrobasket e todas ganhas pelo Mali no Senegal-2007 (64-46), Mali-2011 (73-43), Camarões-2015 (57-52 e 69-68), Mali-2017 (75-52) e Senegal-2019 (66-54).