Asemana passada foi prenhe de episódios que nos deixam com dúvidas sobre o que realmente o Departamento da Alta Competição tem estado a fazer na Federação Moçambicana de Futebol (FMF). É que um indivíduo minimamente organizado, que sabe o que faz, não poderia ter-se distraído ao ponto de baralhar tudo e todos por causa dos jogos das últimas eliminatórias provinciais e da convocatória para o Torneio da Cosafa, que Moçambique disputa desde ontem em Durban. Por aquilo que aconteceu semana finda, temos dúvidas mesmo se a FMF sabia atempadamente quando é que o seleccionador, que voltou a trazer uma convocatória não realista, desejava iniciar os treinos e qual era a pré-convocatória. Resultado, tivemos um “bate boca”, com marcação e desmarcação dos jogos da Taça de Moçambique e provavelmente com prejuízos para alguns, incluindo o público, que ficou baralhado e quiçá isso justifica pouco público no jogo entre a Liga Desportiva de Maputo e o Maxaquene. Ao contrário do que aconteceu na preparação para a partida decisiva para a qualificação ao CAN-2019, desta vez os clubes envolvidos, sobretudo o Costa do Sol, esqueceram-se de aspectos sentimentais e chamaram à razão quem dirige. O Costa do Sol, que tinha mais jogadores (quatro) indisponíveis para a Taça de Moçambique, foi mais duro e acabou conseguindo, inclusive, a alteração do seu jogo contra Estrela Vermelha. Mas isso acarretou algum prejuízo nos seus cofres, uma vez que quando o jogo foi cancelado a equipa já estava em estágio. E no meio desta confusão pode-se perguntar, por exemplo, afinal como foi pensado o Torneio da Cosafa deste ano? (i) e por onde andam os jogadores desta competição (ii)? Esta última questão surge porque várias vezes fomos impingidos a ideia de que temos três selecções nacionais (CHAN, Cosafa e CAN) e agora estamos na dúvida se realmente isso é verdade.
VEJAM SE COMEÇAM A GANHAR
Atanásio Zandamela
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