O seleccionador nacional, Chiquinho Conde, considerou que pequenos erros defensivos foram decisivos na derrota frente à Guiné-Conacri, que ditou o fim das aspirações de Moçambique na corrida ao Campeonato do Mundo de 2026.
Na conferência de imprensa após o jogo, disputado no Estádio Nacional do Zimpeto, o técnico reconheceu que o golo sofrido logo nos instantes iniciais comprometeu a estratégia traçada para o encontro.
“Foi um bom jogo de futebol, com duas boas selecções. Entrámos para pressionar e marcar cedo, mas a Guiné conseguiu fazer o golo no primeiro lance, fruto de uma distracção. Trabalhamos esse tipo de situações, mas os erros pagam-se caros. Digo sempre que marcar ganha jogos, mas defender bem ganha campeonatos e qualificações”, explicou.
Chiquinho Conde afirmou que, apesar da eliminação, a equipa mostrou entrega e capacidade de reacção. “Conseguimos empatar e equilibrar o jogo, mas voltámos a sofrer no detalhe. A Guiné tem jogadores tecnicamente evoluídos e criou-nos dificuldades no meio-campo. Mesmo assim, a nossa equipa lutou até à exaustão. O Alfonso jogou até ao limite e todos dignificaram as cores da bandeira. Foi pena não termos, no mínimo, empatado”, referiu.
O treinador, sublinhando o comportamento exemplar dos adeptos. “O público foi fantástico, apoiou-nos até ao fim. Sentimos o calor e o carinho de todos, incluindo do Presidente da República. Não houve apupos, e isso mostra uma ligação forte entre a selecção e o povo moçambicano”, enalteceu.