O Clube Barracudas de Maputo conquistou domingo o Campeonato Nacional de Natação de Verão de Clubes que vinha sendo disputado desde quinta-feira e foi marcado pelo regresso do Ferroviário da Beira, que nao participava em provas organizadas pela Federação Moçambicana da modalidade (FMN) há duas épocas.
Os restantes clubes participantes no “Nacional” ora findo são todos de Maputo.
Para além do Barracudas, que se sagrou campão absoluto, o “Nacional” de Verão contou com a participação do Ferroviário, Tubarões, Golfinhos, Marítimo e Endorfins, este último recém-nascido.
O Barracudas revalidou desde modo o título que havia conquistado na edicão 2023/2024, a última vez que se realizou um Campeonato Nacional de Clubes.
É o quarto título nacional do Barracudas, facto que confirma a sua supremacia na natação ao fim de cinco anos de existência, sendo que foi criado em 2021.
Para além de reunir a pontuação máxima ao fim de sete jornadas, o Barracudas também se destacou em termos de recordes. Foi o único clube com atletas recordistas ao nível individual em em estafetas.
Em termos de classificação, o Barracudas obteve 2.663 na combinação de sexos, sendo 1.256 em femininos e 1.207 em masculinos. Dominuou em ambos sexos, o que lhe conferiu uma margem folgada em relação ao seu maior rival, o Tubarões de Maputo, que terminou campeonato com um total de 1523,5 pontos.
O terceiro melhor clube do campeonato foi o Golfinhos, com um total de 1.076 pontos. E para tal valeu-lhe a pontuação obtida em femeninos (800 pontos), onde terminou a disputa em segundo lugar, tendo relegado o Tubarões ao terceiro posto, com 540.
O Tubarões foi segundo classificado em masculinos, tendo feito 833,5 pontos, que lhe permitiram aproximar-se ao campeão na classificação geral, enquanto o Golfinhos obtinha apenas 188 em quarto lugar.
Os resultados conseguidos por Tubarões quebraram as expectativas à sua volta, que tendo dominado o escalão absoluto, que junta junvenis, juniores e seniores, no Campeonato de Verão da Cidade de Maputo, disputado em Novembro último, era tido como candidato ao título. O Barracudas tinha apenas demonstrado a sua supremacia no escalão de formação, que reúne pré-iniciados, iniciados e infantis, mas teve uma prestação surpreendente no “Nacional” tendo valido muito a prestação individual dos seus nadadores sobretudo no escalão absoluto.
Salientar que o novato Endorfins superou as expectativas em relação aos clubes tidos como históricos na natação, designadamente o Ferroviário de Maputo, Beira e Marítimo também da capital do país. Terminou o campeonato em quarto lugar com 335 pontos, deixando atrás o Ferroviário da Beira (214,5), Marítimo (181) e o Ferroviário de Maputo (176), este que anda irreconhecível há quase mais de uma década e por isso não surpreendeu a ninguém ao ficar na última posição.
Salientar que o “Nacional” teve como melhores nadadores Cleyton Munguambe, atleta sénior do Tubaões, isto em masculinos, e Zuri Tomé, nadadora júnior do Barracudas, em femininos. Cleyton Munguambe fez 2049 pontos, enquanto Zuri Tomé reiniu 1566.
Cleyton Munguambe teve como directos perseguidores Hugo Barradas, do Barracudas, com 1829 pontos, e Hugo de Sousa, do Endorfins, com 1725.
Enquanto isso, Zuri Tomé teve como principais concorrentes na disputa do título de melhor atleta do campeonato Nemzi Albino, do Tubarões, que obteve 1461 pontos, e Matilde Roff, do Barracudas, com 1335.
Salientar que neste campeonato foram batidos quatro recordes, sendo dois indviduais e um colectivo. Todos recordes foram batidos pelos atletas do Barracudas, facto que lhe conferiu a dobrar o estatuto de melhor clube do campeonato.


