O antigo guarda-redes e capitão do Costa do Sol e da Selecção Nacional de Futebol, Rui Évora, vai permanecer na cidade de Mumbai, Índia, por mais dois meses do que o tempo inicialmente previsto para debelar um problema de saúde que lhe apoquenta desde o início deste ano.
O ex-atleta chegou a Mumbai no passado dia 5 de Abril com a promessa de, ao cabo de 30 dias, regressar ao país para dar seguimento ao tratamento a uma Linfoma, mas, no local, houve necessidade de seguir um método diferente do previsto, fazendo com que tenha de ficar por mais dois meses naquele país do Sudoeste asiático.
O Secretário-Geral do Costa do Sol, João Nhabanga, disse à nossa equipa de Reportagem que o clube acompanha diariamente a evolução da sua antiga lenda e que as informações recebidas são satisfatórias.
De acordo com a fonte, a mudança do método de tratamento, para um menos doloroso para o ex-guarda-redes, foi a razão do alargamento do tempo de permanência de Rui Évora na Índia.
A Linfoma, doença que aflige Rui Évora, é considerada por especialistas como se fosse um certo tipo de cancro, na medida em que o crescimento e a mutação das células forma massas (ou tumores) que se espalham para as outras áreas do corpo, deixando a pessoa cada vez mais doente e, inclusive, em risco de vida.
Nascido a 11 de Agosto de 1970, na cidade de Nampula, Rui Fernando Évora Martins Alves, de nome completo, destacou-se como guarda-redes do Costa do Sol, clube que representou de 1987 a 2001. Durante as 14 épocas em que esteve no emblema canarinho, ganhou cinco títulos de campeão nacional, venceu a Taça de Moçambique por sete ocasiões e por quatro vezes a Super Taça.
Nos Mambas, foi uma das figuras centrais nas qualificações e participações nos CAN-96 e CAN-98, havidas na África do Sul e Burquina-Faso, respectivamente.