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REPORTAGEM

HERÓIS INVISÍVEIS: A VIDA E A PAIXÃO DOS ROUPEIROS

Antes do primeiro apito, muito antes de o público encher as bancadas ou a bola subir, há Homens que já passaram quase metade do dia no pavilhão. São eles os primeiros a chegarem e os últimos a sair. Carregam sacos de equipamentos, verificam o estado das bolas, limpam a quadra, dobram camisolas, organizam bancos, guardam histórias e, muitas vezes, também dão conselhos de vida aos atletas.
No basquetebol moçambicano os roupeiros são mais do que funcionários: são confidentes,  mestres de disciplina e, acima de tudo, guardiões invisíveis do jogo.

O desafio conversou com três deles  —  Carlos António Chirindza (Tio Paulo), Naftal Munguambe (Matusse) e Alexandre Ernesto Monjane (Xandinho) —  para conhecer a rotina, as memórias e o que significa viver à sombra dos holofotes, mas no centro da engrenagem de um clube.

MUITO MAIS DO QUE ROUPA LAVADA

Os três partilham rotinas longas, histórias de superação e a mesma certeza: o basquetebol não se faz apenas de cestos e defesas. Entre baldes, redes e uniformes, carregam o peso invisível do jogo.
Paulo resume num tom que poderia ser de todos:

“O basquetebol precisa de jogadores e treinadores, mas também precisa de nós. Sem o nosso trabalho, o jogo nem começa”.

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Foi fundado no dia 24 de Junho de 1987 como presente da Sociedade do Notícias aos desportistas por ocasião dos 12 anos de Independência Nacional, que se assinalaram nesse mesmo ano.