Os restos mortais de Mário João Fernandes, defesa central que se iniciou no Ferroviário de Lourenço Marque (Maputo), donde emigrou para Portugal e fez nome no Boavista, vão a enterrar amanhã de manhã, no Cemitério de Jovim, pelas 10.00 horas.
Ontem à tarde realizou-se o velório, marcado por muitas mensagens, sobretudo a do Boavista, clube que o finado representou por onze longas temporadas, ajudando-o a conquistar três Taças de Portugal, duas das quais na qualidade de capitão da equipa.
“É com profunda tristeza e consternação que a Boavista Futebol Clube, Futebol SAD assinala o falecimento de Mário João, figura maior da história axadrezada e referência incontornável do nosso passado desportivo e humano. Ao longo de onze temporadas, Mário João foi um dos jogadores que mais vezes vestiu a camisola axadrezada, representando com exemplar dignidade, entrega e devoção o espírito e a mística do Boavista. A sua postura em campo, sempre leal e combativa, espelhou o carácter de uma geração que fez do esforço e da nobreza de conduta a essência da identidade boavisteira”, lê-se.
“Finda a carreira de jogador, manteve-se ligado ao seu Boavista, contribuindo de forma empenhada para o futebol de formação, área onde partilhou o seu saber, a sua serenidade e uma forma afável e próxima de estar, que a todos cativava. Partiu um símbolo. Um daqueles nomes que, pela conduta e pelo exemplo, se tornaram parte do património imaterial do Boavista e da sua história centenária. À família enlutada e aos seus amigos mais próximos, a Boavista Futebol Clube, Futebol SAD apresenta as suas mais sentidas condolências”, completou.



 
	