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Foto: Celso Macassa
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TAÇA DE MOÇAMBIQUE

“TRICOLORES” TRAÍDOS PELA ARBITRAGEM!

Como tem sido habitual nas visitas a Tchumene, o Maxaquene voltou a dar imenso trabalho à Black Bulls, que sofreu a bem sofrer para segurar a magra vantagem de 1-0 que leva para o jogo da segunda “mão” destes quartos-de-final que ainda prometem.

Na tarde de sábado, o Maxaquene optou por jogar de igual por igual com a campeã nacional. Com uma equipa jovem e destemida, os “tricolores” em nenhum momento aceitaram a submissão. Pelo contrário, vestiram o “fato-macaco” e nos instantes iniciais até balançaram as redes, num golo limpo de Quino (10′) mal-anulado pela arbitragem, mais concretamente pela segunda auxiliar Alda Vembane.

Golo em transição rápida pela esquerda que foi escandalosamente invalidado para a fúria dos adeptos visitantes que estavam em bom número no Tchumene.

É um tento que, de certa forma, premiava a entrada ousada do Maxaquene, que instantes antes havia dado aviso num remate de Wesley ao lado.

Momentos depois do tento mal-anulado, houve um bombeamento de bola por Khadre para a área “tricolor”, com um defesa do Maxaquene a interceptar o esférico com o braço, mas, se calhar em jeito de compensação, o árbitro, que estava em cima da jogada,  fez vista grossa. Dois erros crassos antes do primeiro quarto de hora no Tchumene.

São situações que enervaram os artistas e até condicionaram o jogo, pois são impactantes do ponto de vista psicológico.

Numa das primeiras jogadas bem elaboradas pelos “touros”, Danilo foi lançado por Stephen, penetrando na área contrária pela esquerda e desferindo um portentoso remate ao lado (22′).

No último quarto de hora da primeira metade, a Black Bulls conseguiu, finalmente, ter momentos de algum domínio e maior pressão sobre o adversário.

Aos 39 minutos, Danilo voltou a estar em evidência, ao tirar um centro desde a esquerda, com o guardião Jonas, na tentativa de deter o esférico, a falhar, deixando este a mercê de Sumbane, que foi tirado o “pão” da boca por aquele corte providencial de Manuel.

Logo a seguir, o guardião “tricolor” redimiu-se com uma bela defesa a um cabeceamento de Ejaita, a centro de Sumbane desde a direita.

O intervalo chegou com as duas equipas empatadas, mas com o Maxaquene mais perigoso.

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