A União Desportiva do Songo venceu por 3-0, em seu reduto, ao Textáfrica do Chimoio, em jogo da primeira “mão” dos quartos-de-final da Taça de Moçambique-Região Centro, um encontro que serviu mais para confirmar o favoritismo dos vencedores do dia.
Os “fabris” do planalto a princípio jogaram em bloco baixo e tentar explorar os contra-ataques. E a partida acabou iniciando com o campo já “inclinado”, com os “hidroeléctricos” a ocuparem o terreno do adversário.
Fruto deste caudal ofensivo, conseguiram um canto no lado direito aos 14 minutos. Miquissone bateu para o centro da grande área, surgiu um cabeceamento que foi tirado, na recarga, uma segunda tentativa que também não entrou e a bola sobrou na grande área e na insistência houve um remate que foi embater nas pernas de Alcides, ganhando um efeito que levou o esférico para o fundo das redes.
A turma visitante tentou responder aos 17 min, mas a combinação entre Mário Sinamunda e Sermon saiu mal, permitindo a intervenção do guarda-redes Ebrima, num ataque em que se procurava tirar proveito do facto de a defensiva “hidroeléctrica” estar descompensada.
Se, por um lado, os contra-ataques saiam mal para o Textáfrica, do outro, a equipa da casa desperdiçava-se inúmeras oportunidades claras de golo. Miquissone, Mbulu e Alcides foram os líderes neste aspecto. Aos 25 min, após um cruzamento da direita do ataque, Mbulu, livre de marcação, na zona da pequena área, cabeceou para o segundo poste e a bola passou caprichosamente ao lado.
A mais flagrante de todas foi aos 32 min. Alcides recebeu uma assistência do lado direito, na pequena área, estando no segundo poste e rematou de primeira, tendo a bola embatido no poste e saído pela linha de fundo. O corredor direito gerou inúmeras oportunidades, em razão do desempenho de Miquissone e Victor, que dinamizaram aquela ala.
O segundo tento foi, também, produzido pela direita aos 39 min. Houve um cruzamento para grande área, um defesa “fabril” fez um corte, Miquissone roubou-lhe o esférico, fez passe para Mbulu que rematou para o segundo golo.
Na segunda parte, o Textáfrica tentou trocar melhor a bola e sair com um ataque melhor organizado, mas encontrava dificuldades para passar o meio-campo e, em caso de escape, o quarteto defensivo estava posicionado para o corte. Sinamunda, por exemplo, viu o seu passe para isolar Kélvio a ser interceptado por um defesa aos 50 minutos.