O Moçambola-2025 arranca no campo da ABB, com a equipa da casa a receber o Ferroviário da Beira.
Na ocasião, a LMF vai proceder à entrega do troféu de campeão nacional para a Black Bulls.
A propósito, Simango diz que acompanhou, tristemente, insinuações de que a LMF estava descontente pelo facto de quem foi campeão não é equipa que a instituição queria que fosse e, por isso, não entregou a taça de campeão nacional.
“É falso e malicioso dizer que a LMF tinha uma delegação e o troféu de campeão nacional em Nacala, onde jogava a União Desportiva do Songo, em detrimento de Lichinga, onde estava a ABB”, começou por dizer Simango.
“Nos dois campos tínhamos, de facto, membros enviados pela LMF. Esses elementos estavam aí para, a menos, saudar o novo campeão como, de facto, aconteceu. Agora, não é verdade que tínhamos o troféu em Nacala, porque queríamos que quem fosse campeão é a UD Songo”, afirma o dirigente.
“Se estiverem recordados, em Novembro, quando o Moçambola terminou, infelizmente o país estava a ressentir-se dos efeitos dos bloqueios provocados pelas manifestações violentas. Foi por causa dessa situação que não se finalizou a importação do troféu de campeão, que foi produzido fora do país. Portanto, não foi entregue porque não chegou a tempo pelas razões explicadas”, disse o dirigente.
“Se houvesse vontade da LMF de não reconhecer a ABB como campeã, nós mal podíamos ter entregue o cheque de 7.5 milhões de meticais ou o valor aos jogadores e treinadores que ganharam várias categorias dos prémios HCB do Moçambola. Em suma, fomos e continuamos a ser atacados injustamente por algo que esteve sempre fora da nossa alçada. Felizmente, no sábado vamos entregar o troféu e esperamos que não surjam outros motivos para se falar mal da LMF e seus dirigentes”, disse Alberto Simango Júnior.