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A QUEDA DE UM EMBONDEIRO CHAMADO MAXAQUENE

O Maxaquene conserva na sua sala de troféus cinco taças do “tri” arrebatado nas épocas de ‘84, ‘85 e ‘86 e referentes aos campeonatos de 2003 e 2012.

Importa referir que mesmo sendo um dos emblemas mais tradicionais do país no período de domínio colonial, o Maxaquene não esteve nas primeiras três fases finais após a independência. Surgiu, em seguida, como vice-campeão em 1979, depois de ter conquistado, frise-se, em 1978, a primeira Taça de Moçambique, na goleada ao Ferroviário da Beira (4-0).

Em 1980, ficou em quarto lugar, atrás do Costa do Sol, Textáfrica e Desportivo, voltando ao posto de “vice” em 1981 e 1982, para em ‘83 classificar-se em terceiro, seguindo o Desportivo e Estrela Vermelha de Maputo.

Tudo isso serviu para se encher de forças e ganhar o referido “tri”, numa revolução que envolveu treinadores portugueses como Joaquim Meirim (deixou o cargo para Joaquim Alói) e Rui Caçador. Mas, em ‘87, perdeu o trono e ficou 17 anos para o recuperá-lo (2003). A campanha seguinte de sucesso, por sinal, a última foi nove anos depois, e de lá a esta parte passam sensivelmente 13 anos.

Presentemente, o Maxaquene vive os seus piores momentos desde que desceu de divisão em 2019, embora observem-se tentativas de se reerguer, mas sem o apoio dos patrocinadores oficiais.

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Foi fundado no dia 24 de Junho de 1987 como presente da Sociedade do Notícias aos desportistas por ocasião dos 12 anos de Independência Nacional, que se assinalaram nesse mesmo ano.