A Associação Desportiva de Vilankulo confirmou a muito receada sexta “chicotada psicológica, com Antero Cambaco a ser a vítima, depois de uma derrota, que considerou esquisita, diante do Desportivo da Matola, que fez uma reviravolta em cinco minutos, colocando o resultado final em 4-3.
Essa desaire foi a “gota de água que fez transbordar o copo”, porque já no empate caseiro diante do Ferroviário de Nacala, os adeptos, de cabeça perdida, exigiram o afastamento do técnico, alegando maus resultados.
Os tais adeptos e o técnico até chegaram a “fumar o cachimbo da paz”, fazendo regressar o treinador ao comando da equipa técnica depois de ter sido suspenso, por precaução, pela direcção do clube, mas aquele golpe diante do “lanterna vermelha” precipitou a sua saída.
Lembre-se que no arranque da prova a equipa começou com uma derrota, em Nampula, por 3-1, diante do Ferroviário local e depois arrancou um empatou com o Ferroviário de Maputo (0-0), em casa, e seguidamente conseguiu uma nova igualdade fora, diante do Ferroviário de Lichinga (1-1). Alcançou a primeira vitória com o Desportivo da Matola (1-0), perdendo em casa no confronto com o Songo (0-1), mas na sexta jornada reencontrou-se com as vitórias e derrotou o Desportivo de Nacala (0-1) fora, partida que antecedeu o acidente de viação em Zavala, a 1 de Agosto, e depois desse triste episódio a equipa não conseguiu vencer nas contendas que se seguiram.
A nossa Reportagem conversou com Antero Cambaco e teve como base das explicações para o seu afastamento “uma cabala montada para vê-lo pelas costas”.