O Comité Olímpico de Moçambique (COM) estabeleceu como mínimo cem100 milhões de meticais anuais para viabilizar o plano estratégico visando a qualificação para os Jogos Olímpicos Los Angeles-2028, nos Estados Unidos da América (EUA), nas nove modalidades tidas como as que têm potencialidades para apurar um número considerável de atletas ao maior evento desportivo planetário, nomeadamente boxe, vela e canoagem, judo, taekwondo, atletismo, natação, vólei de praia e basquetebol feminino.
Estes dados foram avançados pelo presidente do COM, Aníbal Manave, à margem da Assembleia-Geral Ordinária da instituição realizada na última sexta-feira, no Centro OlympÁfrica de Boane, na província de Maputo, e que serviu para avaliar o último ciclo olímpico, que culminou com a realização dos Jogos Olímpicos Paris-2024, e perspectivar o presente, que iniciou este ano e termina com os Jogos de Los Angeles.
Moçambique qualificou apenas três atletas para os Jogos de Paris, designadamente Alcinda dos Santos (boxe), Deyse Nhaquile (vela) e Jacira Ferreira (Judo), de um total de nove que beneficiaram de bolsas para o Ciclo Olímpico 2020/2024. Foram bolseiros para o último ciclo olímpico Alcinda dos Santos e Rady Gramane (boxe); Deyse Nhaquile, Denise Parruque e Maria Machava (vela); Joaquim Lobo (Canoagem); Creve Machava (atletismo); Kevin Loforte (judo) e Matthew Lawrence (natação).
É um número bastante reduzido comparativamente aos Jogos Olímpicos Tóquio-2020, para os quais o país qualificou sete atletas, sendo dois no boxe - Alcinda dos Santos e Rady Gramane -; três na vela e canoagem - Deyse Nhaquile, Denise Parruque, Maria Machava e Joaquim Lobo -; e um no judo – Kevin Loforte. Todos os apurados foram bolseiros do Ciclo Olímpico 2016/2020, incluindo Creve Machava (atletismo), Kevin Loforte (judo) e Igor Mogne (natação).


