A candidatura de Moçambique para acolher a fase final do Campeonato Africano de Futebol de Praia em Vilankulo foi uma notícia por muitos festejada no contexto de o país ser um destino preferencial de eventos internacionais em várias áreas, desde políticos, económicos a humanitários e sociais.
Lembro-me que foi sustentado que um dos principais propósitos da candidatura era aliar o turismo ao desporto e que Vilankulo, tal como o país, tinha tudo para dar certo.
Lembro-me também que uma das pessoas que chamou atenção para o perigo do contagiante entusiasmo foi o presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat, curiosamente o proponente, a alertar para o necessidade de o país cumprir com rigor as exigências da Confederação Africana de Futebol (CAF) para tudo dar certo.
Entre às principais preocupações colocadas há sensivelmente seis meses figurava a necessidade de construção de uma arena de jogos de nível internacional, ao que dirigentes locais e até do Estado garantiam que era uma questão de tempo que tudo estaria pronto antes das datas indicadas para a realização da prova.