Kamal Badrú volta a estar no centro do furacão. Aliás, ele é cada vez mais famoso pelo país adentro, sempre, por maus motivos. Depois do caso Lário, que se seguiu à contestação e quase destituição numa assembleia-geral em que viu todas as suas contas chumbadas pelos associados devido a vícios, agora o presidente da Federação Moçambicana de Atletismo (FMA) depara-se com mais uma acusação de desvio de fundos.
Desta vez, a acusação é do secretário-geral do Comité Olímpico de Moçambique (COM), Penalva César, que revela que Kamal Badrú desviou valores referentes a vistos e pocket-money dos atletas que recentemente estiveram numa competição no Macau, na busca de mínimos para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Em áudio gravado pelo atleta Titosse Taímo, do Ferroviário da Beira, um dos lesados pela atitude de Badrú, César chega mesmo a chamar o presidente da FMA de bandido e reincidente em actos de desvio de dinheiro de atletas.