Os intermediários e a actividade que exercem, que consiste no agenciamento de jogadores, treinadores e clubes, serão mais valorizados se o projecto do novo regulamento desta profissão for aprovado pela Federação Moçambicana de Futebol (FMF).
A FMF pretende disciplinar a actividade de intermediação, com um novo regulamento mais ajustado à realidade actual, sabido que o agora em vigor há muito que está desajustado dos dias que correm. Ademais, nos finais do ano passado, a FIFA introduziu muitas mudanças nesta actividade, pelo que Moçambique não pode estar alheio ao que acontece no resto do mundo.
É neste contexto que o regulamento em elaboração tem assessoria técnica da FIFA, assim como contributos dos dois intermediários-FIFA oficialmente reconhecidos pela FMF no país, nomeadamente Martins Garrine e Jonas Nhaca, eles que monopolizam o mercado moçambicano, também inundado por agentes ilegais ou que perderam licenças por não reunir certos requisitos. Na verdade, segundo o secretário-geral interino da FMF, Hilário Madeira, o que se pretende é colocar ponto final à anarquia existente no país, caracterizada por querelas entre agentes e agenciados, com estes a acusarem aqueles de parasitas e os intermediários a chamarem os seus clientes de desonestos.