O Moçambola-2025 arranca na tarde de amanhã, com a campeã Associação Black Bulls a receber o Ferroviário da Beira, no Complexo Desportivo de Tchumene, a partir das 15.00 horas. A última vez que estas equipas se defrontaram em Maputo foi a 11 de Maio do ano passado, quando os “touros” levaram a melhor, vencendo por 2-1. Depois, na segunda volta, não foram além de uma igualdade a um golo no “caldeirão”, precisamente a 1 de Setembro.
Sem grandes remodelações nos dois plantéis, mas com o destaque de um novo comando na equipa do Chiveve (Akil Marcelino), espera-se um despique de bom nível, no qual as duas formações procurarão o melhor resultado em disputa, contando que os donos da casa entram na prova com a missão de defender o título, e os “locomotivas” de apagar a pálida imagem do certame passado, depois de conquistarem o campeonato em 2023.
A outra partida em que também se perspectiva algum equilíbrio nesta ronda inaugural é a referente à recepção do Ferroviário de Nampula à Associação Desportiva de Vilankulo, que jogam no domingo, com a missão de evitar perder pontos, no início, que podem ser importantes para estabilizar psicologicamente as equipas, bem como nas suas contas finais, tendo em conta que os “axineenes” fazem parte do lote dos concorrentes ao título, e o representante de Inhambane procura superar as classificações anteriores e lutar por figurar entre os cinco primeiros classificados.
Na mesma toada, aguarda-se que, na segunda-feira, o Ferroviário de Maputo, que já ganhou um título nacional este ano (a Supertaça), e seu homónimo de Lichinga ofereçam um bom espectáculo. Na classificação final do campeonato passado, lembre-se, as duas formações tiveram sortes distintas. Os da capital terminaram em quarto, mas depois de um percurso sinuoso na primeira metade da prova, quando estava em último lugar, enquanto os “locomotivas” da terra dos “matakas” se esforçaram do princípio até ao fim para terminar no modesto 10.º lugar, com apenas menos seis pontos que o último classificado.
No domingo, o sempre candidato Costa do Sol joga no seu campo diante do repescado Textáfrica. Os “canarinhos”, que na última partida entre ambos no mesmo recinto cilindraram os “fabris” por 4-0, carregam o peso de já terem sido eliminados precocemente da Taça de Moçambique pelo Incomáti e, por isso, têm o Moçambola como única prova em que estão proibidos de defraudar, havendo, no entanto, que reconhecer que a equipa sofreu mudanças drásticas no plantel, que tem estado a contribuir para a assimilação tardia das ideias do técnico guineense Baciro Candé.
Destacando que, ainda nesse dia, a União Desportiva do Songo tem a missão de defrontar o regressado Ferroviário de Nacala, exigindo-se ao vice-campeão uma vitória num terreno habitualmente difícil. Mas é preciso recordar que na última deslocação (2023) dos “hidroeléctricos” para enfrentar os “locomotivas” de Nacala saíram derrotados.
Ainda na tarde de domingo, o Chingale, de Artur Macassar, recebe o Desportivo de Nacala, treinado por Manuel Casimiro, onde a previsão do desfecho é totalmente imprevisível.
A primeira ronda encerra na tarde de terça-feira, quando o Desportivo da Matola, na condição de anfitrião, defrontar o Baía de Pemba, no campo da Liga Desportiva de Maputo.
