IVO TAVARES, em Polokwane
Os tempos que correm são de glória para a Selecção Nacional que de forma consecutiva se apurou para o CAN (2023-2025), feito que só tinha alcançado nas edições 1996 e 1998. O momento brioso é também marcado por uma feroz luta por uma qualificação inédita para um Campeonato do Mundo. É, por isso, em alta que os “Mambas” chegam a mais um desafio com África do Sul, um adversário que se tem revelado um “osso duro” de roer.
A rivalidade entre as duas selecções é quase que eterna e mesmo sendo o embate desta noite (19.30 horas) amigável, ninguém está disposto a perder, e para Moçambique é uma oportunidade para inverter o cenário negativo nos embates entre ambos.
Na última vez que se cruzaram, também num amigável em 2022, a África do Sul venceu por 2-1. Em 2016, em Maputo, registou-se um empate a uma bola. Recuando mais no tempo, em 2012, os “Bafana-Bafana” ganharam por 2-0, mesmo resultado verificado em 2008. A última vitória dos “Mambas” aconteceu em 2009 por 1-0. Os desfechos, não mais por três bolas de diferença, é o espelho da forma como as equipas se batem em cada milímetro do campo.
Quando esta noite o árbitro apitar para o início do jogo, esta tendência não deverá fugir à regra. O certo, mesmo, é que Moçambique vai procurar inverter a história que não lhe é favorável e o período que atravessa dá enormes esperanças de poder sair de Polokwane com vitória.
Para este jogo, Chiquinho Conde, que não conta com os préstimos de algumas pedras principais, casos de Geny Catamo, Reinildo, Guima, Pepo e Alfons Amade, é bem provável que alinhe o seguinte onze. Na baliza, Ernan; na defesa: Ifren, Mexer, Bheu e Edmilson; no meio-campo Nené, Amadou e Shaquille e no ataque: Gildo, Clésio e Ratifo.