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MOÇAMBOLA

CHINGALE IMPÕE SEGUNDA DERROTA CONSECUTIVA AO BAÍA

LUÍS SANDE 

O Chingale continua a dar mostras de força neste arranque do Moçambola-2025. Com efeito, ontem impôs a segunda derrota consecutiva, a primeira caseira, e consequentemente o fim da euforia do Baía de Pemba, que perdeu por 2-1, em jogo que encerrou a disputa da 4.ª jornada da prova. 

Com este triunfo, os “canarinhos” de Tete mantém-se invictos e ascendem ao pódio da classificação, somando agora oito pontos, os mesmos que o Ferroviário de Maputo, e apenas menos um que a líder Black Bulls (nove).

A formação de Tete integra agora o restrito grupo de equipas que ainda não conheceram o sabor amargo da derrota nesta edição do campeonato, nomeadamente os Ferroviários de Maputo e de Lichinga.

A jornada, que produziu 14 golos — menos um que a anterior —, ficou marcada por três vitórias caseiras: Black Bulls bateu o Costa do Sol por 2-1, o Ferroviário da Beira venceu o Ferroviário de Nacala por 1-0 e a Associação Desportiva de Vilankulo impôs-se ao Desportivo da Matola pelo mesmo resultado.

Por sua vez, o Ferroviário de Maputo foi a Nacala derrotar o Desportivo local por 2-0, enquanto o Chingale garantiu os três pontos em disputa em Pemba. Os restantes dois jogos terminam empatados: UD Songo, 1-Ferroviário de Lichinga, 1 e Textáfrica, 1-Ferroviário de Nampula, 1.

Ao cabo de quatro jornadas, o campeonato já contabiliza 60 golos, com a UD Songo como a equipa mais concretizadora e o Textáfrica como a menos eficaz, com apenas um golo marcado.

O pontapé de saída da 5.ª jornada será dado na sexta-feira, com o Ferroviário de Maputo a receber o Textáfrica.

REVIRAVOLTA 

O Baía de Pemba entrou melhor que aos oito minutos inaugurou o marcador, por intermédio de Will, que levou a alegria aos adeptos locais presentes no Estádio Municipal de Pemba.

Contudo, a vantagem durou apenas dois minutos, pois o Chingale repôs a igualdade através de Ângelo.

A partir daí assistiu-se a um jogo com algum equilíbrio, mas sem grandes situações de golo, sendo excepção o remate de Will, que passou por cima (33 minutos).

O intervalo não trouxe de imediato nada de especial. Mas, aos 64 minutos, Isac desperdiçou uma grande oportunidade para a equipa da casa.

E aos 80 minutos confirmou-se a velha máxima de que “quem não marca arrisca-se a sofrer”. Ângelo, a passe preciso de Michael, rematou com eficácia, assinando o segundo golo da sua conta pessoal e para os “canarinhos” de Tete. 

Apesar da grande pressão do Baía nos minutos finais, o Chingale conseguiu segurar o resultado.

A equipa de arbitragem esteve à altura da partida.

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