Encerrada a segunda janela de transferências, no dia 8 de Julho, e decorridas cinco jornadas do Moçambola, o Ferroviário de Maputo não conseguiu lograr o objectivo de reforçar a equipa com três jogadores estrangeiros, nomeadamente um extremo, médio-ofensivo e avançado, para atacar as Afrotaças, a começar pelas eliminatórias de acesso à Fase de Grupos da Taça da Confederação Africana de Futebol (CAF).
O vencedor da Taça de Moçambique reforçou-se internamente no início da época, contando com uma modéstia equipa cujos resultados até agora são para o vice-presidente para a área da alta-competição do Ferroviário, Omair Gafur (Lili), satisfatórios. Atendendo que em cinco jornadas conseguiu três vitórias e um empate.
O Ferroviário ficou com a missão de reforçar a equipa com três atletas estrangeiros na reabertura do mercado de jogadores, mas a contratação desses reforços estava, segundo Lili, acima das capacidades do clube sendo que os contactos e negociações havidos para o efeito redundaram no fracasso.
Assim, os “locomotivas” só abrirão espaço para reforços estrangeiros se chegarem à Fase de Grupos na janela de inscrições que a CAF vai abrir em Novembro para os clubes participantes nas Afrotaças fortalecerem as suas equipas.
Convidado a tecer comentários sobre o facto de o clube Ferroviário não ter conseguido reforçar a equipa na última janela de transferências, Carlos Manuel (Caló), treinador principal dos “locomotivas”, escusou-se de o fazer, num sinal de desconforto.
Caló cingiu-se à equipa, realçando que faz uma avaliação positiva do seu desempenho até este momento.
“Acho que os resultados espelham a resposta que o plantel está a dar. Os atletas estão a corresponder às expectativas até este momento. E os resultados espelham isso. Então, não podemos dizer que estamos tristes, porque não estaríamos a ser honestos. Com o trabalho que está a ser desenvolvido e os resultados que se têm registado até este momento, estamos satisfeitos”, frisou.