O Ferroviário de Maputo retoma esta manhã os treinos no campo do Afrin, na Matola, com foco na melhoria dos processos ofensivos, especialmente na finalização, em preparação para o decisivo embate desta sexta-feira frente ao AS Fanalamanga do Madagáscar.
A partida, válida para a segunda “mão” da pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça da Confederação Africana de Futebol (CAF), será disputada no campo da Associação Black Bulls (ABB), no Tchumene.
O empate a uma bola no domingo, no Estádio Nacional do Zimpeto, coloca o sonho dos “locomotivas” em risco depois de tantas oportunidades desperdiçadas que teriam ditado outra história para a turma treinada por Carlos Manuel (Caló).
Os malgaxes ganharam muita confiança e já com algumas ilações tiradas do adversário podem complicar ainda mais a vida dos “locomotivas”, que terão de vestir o “fato macaco” para sair da Arena Lalgy com a eliminatória resolvida, sendo a única forma de manter a chama viva rumo à fase de grupos.
Com um futebol rápido, dinâmico e objectivo, os malgaxes podem se aproveitar da ansiedade que pode tomar conta do adversário, que jogando mais uma vez em casa – a partida da sexta-feira pertence ao Fanalamanga, mas não tendo campo aprovado pela CAF optou por jogar em Maputo – tem a obrigação de ganhar.
Aliás, Caló apontou a falta de concentração como uma das razões que concorreram para o fracasso dos “locomotivas” no jogo da primeira “mão”.
É também neste aspecto que irá se centrar, buscando, igualmente, a perfeição na transição da defesa para o ataque e na finalização.
Para este embate, os “locomotivas” farão duas sessões de treino, hoje e amanhã no campo do Afrin, para na quinta-feira testarem o piso da Lalgy Arena no Tchumene.