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LINHA DE PASSE

GUERRA DOS AFLITOS COMEÇOU MAIS CEDO

Joca Estêvão

As equipas do Moçambola-2019 estão em alerta máximo. O facto de descerem cinco equipas no final da prova tem provocado algum embaraço aos jogadores, treinadores e até dirigentes. Na abordagem dos jogos é facilmente notável. A ansiedade, facilmente, toma conta dos artistas, que falham golos, nas marcações, situação defensiva. Nos bancos técnicos logo cedo os treinadores vociferam por qualquer decisão dos árbitros que não vai de encontro com os seus interesses e os árbitros parecem ter encontrado um espaço fértil para continuar a fazer das suas, beneficiando este e aquele, em prejuízo de uns e outros. Ainda assim, fica mais fácil penalizar quem reclama das injustiças do que quem, pelas evidências, recebeu dinheiro para fazer mau serviço. As emoções desta que continua e sempre será a maior festa desportiva do país estão viradas para quem vai descer de divisão do que a projecção de quem poderá vir a ser o campeão nacional. As equipas menos favoritas da prova já começaram a deixar um registo com tendência de muito cedo garantir a manutenção. Na primeira jornada do Moçambola, como reparámos, a única vencedora foi a bicampeã nacional União Desportiva do Songo. Nessa ronda, que o Costa do Sol ficou de fora devido às circunstâncias provocadas pelo ciclone Kenneth, estando agora com a incerteza de quando será a partida com o Baía de Pemba, o Ferroviário de Maputo perdeu frente à Liga Desportiva de Maputo, o Desportivo da capital sucumbiu diante do Ferroviário de Nacala na casa deste, e na outra partida digna de registo o Ferroviário de Nampula, no seu reduto, empatou diante de um Desportivo de Nacala que até teve alguns problemas na pré-temporada, onde chegou a pairar um clima de instabilidade provocada pelo descontentamento dos adeptos canarinhos. Já na segunda ronda os resultados foram algo previsíveis. Os hidroeléctricos voltaram a venceram, desta feita em casa, ao Ferroviário de Nampula, também candidato ao título, enquanto o Costa do Sol deixava para trás o Maxaquene, no primeiro grande clássico do Moçambola. O Ferroviário de Maputo sacudiu a pressão vencendo o Ferroviário de Nacala e o Desportivo, de Artur Semedo, empatou sem golos no Zimpeto diante do Incomáti, que na primeira jornada impôs uma pesada derrota ao Ferroviário da Beira por 3-1. Não fiz antes referência ao empate do Maxaquene e o ENH, equipa que após uma eliminação precoce diante do Ferroviário de Inhambane optou pela mudança de equipa técnica, desviando Antoninho Muchanga do comando dos tricolores, que até então vão ser comandados por Amide Tarmamade.

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