Quando abracei esta nobre profissão, muito antes de pensar em estudar Jornalismo, a primeira coisa que me foi dita, após ter sido lançado às feras, neste caso à Redacção do Jornal desafio, é que não devia ser jornalista de redacção ou de comunicados, isto é, esperar que as notícias viessem até a mim. Sim, os meus mentores vezes sem conta lembravam-me este sábio conselho.
Só com o tempo pude interiorizar e assimilar aqueles nobres conselhos, afinal os meus mentores sabiam que aquele era o melhor que se podia fazer para se talhar uma tábua rasa. O resultado disso foi gratificante. Palmilhei de lésalés os clubes da cidade das acácias à “caça” de notícias e de anormalidades. Aprendi muito. Aliás, continuo ainda envolvido neste exercício.
Nessa rotina criei um forte vínculo com o futebol de formação em particular, porque por seis anos cobri os campeonatos de formação e acompanhei de perto a realidade franciscana que muitos clubes e até equipas de bairros têm vivido. Uma dura realidade que só sabe quem conhece o submundo da formação.