Jornal Desafio
© Felix Matsinhe
ENTREVISTAROSTOS & RASTOS

A ESCOPRO E MARTELO DEOLINDA ASSUMIU QUE NASCEU PARA VOAR

Aquela rapariga franzina e aparentemente indolente que em 1999 não queria nada com o basquetebol, por achar que era uma modalidade para gente rica, que respirava boa saúde financeira, lutou, venceu e está grato à Académica e suas gentes.

Deolinda Mulói Gimo recebeu-nos no seu local de trabalho, trajada elegantemente de vestido preto, como que a fazer uma ode à Académica, seu primeiro amor. No lenço de cores garridas que trazia na cabeça evocava resquícios da comemoração do dia da mulher.

Muito bem-disposta, falou-nos do seu invejável percurso, que começou na Académica e ganhou robustez no Ferroviário e na Selecção Nacional.

Como pináculo da fogosidade com que se apresentava em campo, conseguiu contratos além-fronteiras, primeiro no Olivais de Portugal e depois no 1º de Agosto de Luanda, Angola. Nos dois clubes não saiu de mãos vazias. Os deuses conspiravam a seu favor e a estrela de campeã esteve sempre com ela.

NO BASKET DESDE 99

Da senhora Julieta Armando Gimo nasceram sete filhas. “Somos sete irmãs, todas bonitas”, enfatiza, debaixo de um sorriso matreiro. “Helena, eu, Emília, Amélia, Rabeca e as gémeas Daniela e Lucrécia. O meu pai teve outros filhos, mas não sei com exactidão quantos são”.

Entrou no mundo do basket em 1999, na escola. Não entendia nada, mas foi uma das seleccionadas da sua turma, na Escola Primária da Coop.

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