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CLUBES E LIGA DESALINHADOS QUANTO ÀS VIAGENS TERRESTRES

A primeira Assembleia-Geral da Liga Moçambicana de Futebol (LMF) mostrou alinhamento entre os 12 clubes que fazem parte do organismo e a nova direcção executiva, presidida por Alberto Simango Júnior e saída das eleições de 31 de Janeiro. No entanto, não houve alinhamento entre as partes na questão atinente às viagens terrestres que os clubes devem fazem. Em causa estão mais de cinco rotas que os clubes devem fazer para realizar os jogos que a LMF não oferece passagens aéreas, mas sim terrestres. Para os clubes, essas rotas são longas e feitas em estradas com uma qualidade cada vez mais crítica, sendo um factor determinante para o desgaste físico dos atletas que, assim, acabam não tendo condições para apresentarem um bom espectáculo de futebol.

Em causa estão, em sentido vice-versa, as rotas Maputo-Vilankulos, Vilankulos-Songo, Vilankulos-Chimoio, Vilankulos-Beira e Lichinga-Pemba, todos com cerca ou mais de 1000 quilómetros, percorridos via terrestre.

Os clubes exigem que a LMF introduza aviões, mas Alberto Simango Júnior afirma que das 2664 passagens aéreas para o transporte de caravanas desportivas nas suas deslocações não incluem as rotas reclamadas.

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